Depois de ser ouvido, Paulo acabou sendo liberado. Segundo o delegado Júlio Teles, a posse dos cartões não configurou crime de estelionato. O delegado fez contatos com delegacias da região e não identificou qualquer ocorrência dando conta da retenção indevida de cartões do Bolsa Família, também ficou comprovado que os beneficiários, por conta das dificuldades de locomoção, realmente entregavam os cartões para que os valores fossem sacados por ele.
Embora grupos de bilhetes prontos Paulo tenha sido liberado, os cartões e o dinheiro, continuaram retidos na Delegacia e só poderão ser liberados pelos titulares ou por advogados com apresentação de uma procuração.