UM BREVE HISTÓRICO
Era o ano de 1931. A natureza mais uma vez, mostrava a face impiedosa para o nordeste brasileiro. Em 1932 foi ainda mais cruel, e todas as experiências conhecidas e adotadas pelo povo eram negativas. A fome atingia grande parte do Nordeste e em Caicó - Rio Grande do Norte, um homem de grandes ideias chamado Manoel Cesário, resolveu viajar ao Maranhão em busca de uma solução para aquele povo não morrer de fome. Já em terras maranhenses, conseguiu uma audiência com o capitão Seroa da Mota, então interventor do Estado. Depois de fazer a exposição do drama de seu povo, o capitão pediu para Manoel Cesário voltar ao Rio Grande do Norte e enviar trezentas famílias que ele se responsabilizaria pelas passagens e hospedagem do povo. Ele voltou e preparou a primeira comitiva de retirantes. O vale do Itapecuru foi o primeiro local pensado pelo interventor para alojar o povo que ia chegar, porém o Prefeito de Pedreiras, o Sr. Homero Braúna tomou conhecimento dos planos do interventor e logo mostrou interesse em receber aquele povo, desde que os mesmos fossem transferidos para o município de Pedreiras. O interventor concordou e logo em seguida o Prefeito de Pedreiras voltou e logo negociou com o Sr. Antônio Magalhães a compra da propriedade das terras da Sesmaria Santa Amália.
Era o mês de maio de 1932, quando o primeiro navio chegou a São Luís, trazendo as primeiras famílias que padeceram muito para arranjar alojamentos até finalmente serem transferidos a Pedreiras. Com o passar dos meses, vieram ainda muitos outros navios trazendo gente que fugia da seca, todavia depois de muitos contratempos em relação ao pagamento das terras, a Colônia ia aos poucos se estruturando e os últimos que chegaram já encontraram casas de palha que serviam de abrigo aos recém chegados.
Durante toda a década de 30, vieram pessoas do Rio Grande do Norte e também de outros estados. O navio deixou de ser o principal meio de transporte para dar lugar ao trem e ao caminhão. Terminado o serviço de agrimensura, a terra formava 220 lotes, dos quais foram retirados seis para a sede da Colônia que alguns moradores já arriscavam dar o nome de Colônia Lima Campos em homenagem ao Sr. Arthur Fragoso de Lima Campos, que era o interventor de obras contra a seca.
No início dos anos quarenta, iniciou-se uma época de progresso. Foi criado um posto médico e com intervalos regulares tinha-se a visita de um médico e a distribuição gratuitamente de remédios, já que a malária e a verminose afetavam todo o povo que não tinham saneamento e os porcos famintos disputavam até as fezes. Nesta época teve-se a criação do DER - Departamento Estadual de Estradas e Rodagem, um posto dos Correios e já se sonhava com o empiçarramento da estrada que une Coroatá a Pedreiras.
OBS: Este texto acima não é do Livro. Você verá estes e outros fatos na visão do AUTOR.
Garanta já o seu exemplar!
UM BREVE HISTÓRICO
Era o ano de 1931. A natureza mais uma vez, mostrava a face impiedosa para o nordeste brasileiro. Em 1932 foi ainda mais cruel, e todas as experiências conhecidas e adotadas pelo povo eram negativas. A fome atingia grande parte do Nordeste e em Caicó - Rio Grande do Norte, um homem de grandes ideias chamado Manoel Cesário, resolveu viajar ao Maranhão em busca de uma solução para aquele povo não morrer de fome. Já em terras maranhenses, conseguiu uma audiência com o capitão Seroa da Mota, então interventor do Estado. Depois de fazer a exposição do drama de seu povo, o capitão pediu para Manoel Cesário voltar ao Rio Grande do Norte e enviar trezentas famílias que ele se responsabilizaria pelas passagens e hospedagem do povo. Ele voltou e preparou a primeira comitiva de retirantes. O vale do Itapecuru foi o primeiro local pensado pelo interventor para alojar o povo que ia chegar, porém o Prefeito de Pedreiras, o Sr. Homero Braúna tomou conhecimento dos planos do interventor e logo mostrou interesse em receber aquele povo, desde que os mesmos fossem transferidos para o município de Pedreiras. O interventor concordou e logo em seguida o Prefeito de Pedreiras voltou e logo negociou com o Sr. Antônio Magalhães a compra da propriedade das terras da Sesmaria Santa Amália.
Era o mês de maio de 1932, quando o primeiro navio chegou a São Luís, trazendo as primeiras famílias que padeceram muito para arranjar alojamentos até finalmente serem transferidos a Pedreiras. Com o passar dos meses, vieram ainda muitos outros navios trazendo gente que fugia da seca, todavia depois de muitos contratempos em relação ao pagamento das terras, a Colônia ia aos poucos se estruturando e os últimos que chegaram já encontraram casas de palha que serviam de abrigo aos recém chegados.
Durante toda a década de 30, vieram pessoas do Rio Grande do Norte e também de outros estados. O navio deixou de ser o principal meio de transporte para dar lugar ao trem e ao caminhão. Terminado o serviço de agrimensura, a terra formava 220 lotes, dos quais foram retirados seis para a sede da Colônia que alguns moradores já arriscavam dar o nome de Colônia Lima Campos em homenagem ao Sr. Arthur Fragoso de Lima Campos, que era o interventor de obras contra a seca.
No início dos anos quarenta, iniciou-se uma época de progresso. Foi criado um posto médico e com intervalos regulares tinha-se a visita de um médico e a distribuição gratuitamente de remédios, já que a malária e a verminose afetavam todo o povo que não tinham saneamento e os porcos famintos disputavam até as fezes. Nesta época teve-se a criação do DER - Departamento Estadual de Estradas e Rodagem, um posto dos Correios e já se sonhava com o empiçarramento da estrada que une Coroatá a Pedreiras.
OBS: Este texto acima não é do Livro. Você verá estes e outros fatos na visão do AUTOR.
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